Prof Dr. Henrique Braitt - Endodontia

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31 de mar. de 2010

Varanda do Iate Clube de Ilhéus. Ao longe a varanda da minha casa


Varanda lá de casa: Ao longe o Iate Clube de Ilhéus




























26 de mar. de 2010

Caso Clinico da Dra. Wania Cassol


Caso Clínico do Aluno de Aperfeiçoamento Rodrigo Neves Batista


Caso Clínico da Dra. Priscilia Casaroto

Molar Inferior. Dra. Prisicla Cassaroto



Nossa Clínica


20 de mar. de 2010

INSTRUMENTO FRATURADO EM CANINO SUPERIOR COM LESÃO

O paciente A.S.S. (71 anos) apresentou-se no dia 05/06/2007, para exame de uma fístula no palato, na região do dente 23 (Fig 1). Ao exame radiográfico notou-se que a unidade apresentava o canal radicular obturado, um instrumento fraturado e uma imagem radiolúcida no terço apical, sugerindo uma reabsorção radicular e lesão no periodonto apical (Fig 2).




Foi colocado um cone de guta percha, pelo trajeto fistuloso, com o intuito de rastrear a fístula e, em uma segunda tomada radiográfica foi constatado que a mesma provinha da região do periodonto apical da unidade examinada (Fig 3). Foi solicitada uma tomografia computadorizada Cone Beam do dente Fig 4), no dia 06/06/2007 e constatou-se que:
1. Existia uma lesão periodontal por palatino, causada por um canal lateral não obturado.
2. O instrumento fraturado esta encravado na dentina.







No dia 13/06/2007 o dente foi isolado e reaberto. O material obturador foi removido utilizando-se o Sistema ProTaper Retratamento auxiliado com óleo de essência de laranja. Após irrigação abundante com hipoclorito de sódio a 5,25% foi feito uma tomada radiográfica para determinar o comprimento de trabalho, confirmada com um localizador foraminal New Apex. Utilizou-se o sistema rotatório ProTaper Universal para a limpeza e modelagem,usando NaOCl 5,25% como solução irrigadora. Foi realizada uma ativação ultra sônica por 3 minutos, com EDTA a 17% e uma irrigação final com NaOCl 5,25%. O canal foi preenchido com Ca(OH)2 por 30 dias. Ao retornar, o paciente não apresentava mais o trajeto fistuloso (Fig 5).




O dente foi novamente isolado, o Ca(OH)2 foi retirado utilizando-se ativação ultra sônica com água destilada e o canal foi obturado utilizando-se guta percha termo plastificada (Técnica da Termoplastificação Automatizada da Guta Percha) e pasta AHPlus (Fig 6). Foi realizada uma tomada radiográfica de proservação com 134 dias e notou-se a regeneração tecidual óssea da região periapical (Fig 7).






Tratamento Endodôntico de Dens Invaginatus. Relato de Tratamento Endodôntico em dois Incisivos Laterais Superiores

Endodontic Treatment of Dens Invaginatus. Report of Two Superior lateral Incisors Endodontic Treatments. (Endodontic Treatment of Dens in Dens)

Autores:

Antônio Henrique BRAITT.
Professor do Curso de Aperfeiçoamento em Endodontia do IFAP – Instituto de Formação e Aperfeiçoamento Profissional em Odontologia, Feira de Santana, BA.
Mestre em Endodontia. Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic – Campinas, SP

Gladyvam Rabêlo BRAITT.
Cirurgiã Dentista. Monitora do Curso de Aperfeiçoamento em Endodontia. IFAP - Instituto de Formação e Aperfeiçoamento Profissional em Odontologia. Feira de Santana - BA.

Genilson Ferreira dos SANTOS.
Pós graduado do Curso de Aperfeiçoamento em Endodontia do IFAP – Instituto de Formação e Aperfeiçoamento Profissional em Odontologia, Feira de Santana, BA.

Jonatham Leonardo SANTOS.
Pós graduado do Curso de Aperfeiçoamento em Endodontia do IFAP – Instituto de Formação e Aperfeiçoamento Profissional em Odontologia, Feira de Santana, BA.

Carlos Eduardo da Silveira BUENO
Doutor em Endodontia
Coordenador do Curso de Mestrado em Endodontia do Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic – Campinas, SP


Resumo

O dente invaginado, ou dens invaginatus, também chamado de dens in dens, possui aspectos morfológicos, radiográficos e microscópicos que indicam a invaginação do epitélio interno do órgão do esmalte, antes da mineralização da estrutura dentária em direção ao ápice radicular (Vidal et al.,27). A protrusão do esmalte e a imagem radiográfica radiopaca sugerem a presença de um dente dentro do outro, conforme a denominação proposta por Ploucquet em 1794 (Luberti,14). O objetivo deste foi mostrar o tratamento endodôntico de dois dentes invaginados, incisivos laterais superiores, com complexas anatomias internas e possuidores de lesões periodontais apicais.
Descritores: Dente invaginatos; Dens-in-dente; Morfologia interna dental; Terapêutica endodôntica.


Abstract.

The Dens Invaginatus or Dens in Dens, have morfologic, radiografic, and microscopic freature what showing a invagination of the internal epithelium of the organ of the enamel, before the dental structure mineralization in direction at the apice (Vidal et al.,27). The enamel protuberance and the radiographic radiopaque image suggest the presence of a tooth into other tooth, according to the denomination purpose to Ploucquet in 1794 (Luberti,14). In this work will showing the endodontic treatments of two dens invaginatus, superior laterals incisors, with complex endodontics anatomies and and with periodontal apical lesions.
Keywords: Dens in Dens. Internal Dental Anatomy, Endodontic Therapeutics
Introdução
O Dente invaginado, observado pela primeira vez em 1856 (De Smit & Demaut,4), é uma invaginação da superfície da coroa ou da raiz que é limitada pelo esmalte, sendo reconhecidas duas formas de dente invaginado: a coronária e a radicular, que pode apresentar-se bastante extensa (Neville,16), e assemelhar-se radiograficamente a um dente dentro do outro, daí o termo dens in dente proposto por Ploucquet em 1794 (Luberti,14).
Também é citado na literatura com as denominações de dens invaginatus, dens in dente e odontoma dilatado entre outros, em decorrência de diferentes opiniões no que se refere à sua etiologia (Pécora et al.,19).
O dente invaginado coronário é visto mais freqüentemente, sendo que sua prevalência referida varia de 0,04% a 10% de todos os pacientes (Ohlers,17; Poyton & Morgan,20; Hovland & Block,11; Luberti,14). Em ordem de freqüência decrescente, os dentes afetados quase sempre incluem os incisivos laterais superiores, incisivos centrais superiores, dentes supranumerários superiores, caninos inferiores, terceiros molares superiores e primeiros pré-molares inferiores e sua predominância é notada nas arcadas superiores (Santa Cecília et al.,21).
A imagem radiográfica de um dente invaginado tem a característica de uma invaginação em forma de pêra, em nível do esmalte e da dentina, com uma constricção estreita na abertura da superfície do dente aproximando-se bastante da cavidade pulpar, em profundidade. Mostra a presença de uma imagem radiopaca na coroa, que pode passar o limite amelocementário. Formas mais complexas podem mostrar grandes alterações na estrutura anatômicas dos dentes, principalmente nas raízes e no sistema de canais radiculares (Stafne & Gibilisco 23).
Oehlers 17, classificou os dentes invaginados segundo a profundidade de invaginação, comunicação com o ligamento periodontal e tecidos periapicais, em três tipos:

Tipo I - a invaginação do esmalte está circunscrita à área da coroa dental em direção ao canal radicular, não se estendendo além da junção esmalte – cemento. As invaginações do tipo I por serem pequenas , situando-se na coroa dental, são mais simples e fáceis de serem tratadas.

Tipo II- a invaginação do esmalte estende-se até o terço médio da raiz, em direção ao canal radicular e estendendo-se além da junção esmalte – cemento em diferentes níveis. Neste tipo de invaginação em que ocorre menor ou maior invasão em direção ao canal radicular, podemos deparar com situações mais simples ou extremamente complexas, pois poderão ocorrer grandes deformações na raiz dental. Assim sendo, cada caso deve ser avaliado em função das suas características morfológicas.
Autores tais como Weine28 e Leonardo et al.12 sugerem como tratamento a cirurgia paraendodôntica seguida de obturação retrógrada dada as dificuldades deste tipo de tratamento endodôntico, pois dependendo do tipo da profundidade e da localização da invaginação, o preparo químico-mecânico e a obturação serão dificultados (Cole et al.3), (Lindner & Messer,13, (Holtzmam & Lezion,9), (Hosey e Bedi,10), (Beltes,1), (De Souza & Bramante,5), (Fröner et al.8).
Casos de tratamento endodôntico deste tipo tratados pelos métodos tradicionais foram relatados por Maisto15, Tagger 24, Cole et al. 3, Eldeeb 6, Pécora et al.18, 19, Vajrabhaya25, e Vansan et al.26, assim como técnicas especiais capazes de induzir uma apicificação no tipo II foram descritas por Fergunson et al 7 e Schindler & Walker 22.

Tipo III – estende-se através da raiz e perfura a área apical ou lateral radicular, sem que haja qualquer comunicação com a polpa. Neste último tipo, o esmalte que delimita a invaginação é freqüentemente reposto pelo cemento próximo à perfuração radicular. A perfuração leva a uma comunicação direta da cavidade oral com o tecido intra-ósseo perirradicular e sempre produz lesões inflamatórias mesmo em presença de polpa vital (Neville et al.16). A invaginação estende-se através da raiz em forma de fenda e abre-se na região apical ou lateral sem comunicação com a polpa, constituindo uma fenda gengivo – palatina. Neste tipo de anomalia, a fenda gengivo – palatina é uma anomalia dental de difícil diagnóstico clinico radiográfico. Geralmente é confundida com uma lesão apical de origem endodôntica, sendo recomendado tratamento endodôntico ou periodontal. É descrita na literatura como conseqüência de defeito na formação do alvéolo periodontal, se iniciando na altura do cíngulo e estendendo-se pela superfície radicular longitudinal em comprimentos variados. Pode ocorrer nos incisivos centrais e laterais superiores e casos mais graves podem apresentar-se com comunicação da fenda com os canais radiculares (Santa Cecília et al.21). Este tipo oferece dificuldade ao tratamento endodôntico (Costa et al.2) relatam um caso em um segundo molar superior.


Caso Clínico 1.

O paciente J. L. O., 20 anos, gênero masculino apresentou-se à Clínica, relatando dor no elemento dental 12 à percussão vertical e à palpação gengival. Ao exame clínico, notou-se a unidade citada com característica anatômica diferenciada. Apesar da coroa hígida e a face vestibular normal, notou-se que na face palatina, a área do cíngulo apresentava-se bastante desenvolvida, com uma profunda depressão.
Na radiografia periapical verificou-se que existia um aspecto sugestivo de dente invaginado, tipo II, segundo a classificação de Oehlers 17 de 1957, (Figura 1.1).
Foi medido o comprimento de trabalho provisório na imagem radiográfica de diagnóstico, encontrando-se 21 mm. Foi feita a abertura técnica, o esvaziamento da câmara pulpar com hipoclorito de sódio a 5.25% (Pharmapele Farmácia de Manipulação, Bahia, Brasil), exploração da câmara pulpar, quando se encontrou duas entradas de canais radiculares. Foi realizado o cateterismo dos canais até o terço médio, com um instrumento manual tipo K, número 15 (Maillefer Corp. Ballagues, Suíça), até o comprimento de 16 mm, quando, então, os mesmos foram ampliados com brocas de Gates – Glidden (Maillefer Corp. Ballagues, Suíça), números 02, 03 e 04, fazendo um recuo progressivo de 02 mm entre cada broca. Novamente, foi inserido, em cada canal, um instrumento manual tipo K, número 15 (Maillefer Corp. Ballagues, Suíça) até o comprimento de trabalho provisório, fazendo-se então a radiografia de odontometria, achando-se o comprimento de trabalho com 20 mm. Com o motor elétrico Endo-Mate 2, (NSK Nakanishi, Tochigi-Ken, Japão), utilizando-se sua ponta oscilatória, instrumentou-se os canais, em toda sua extensão, até o instrumento tipo K número 25 (Maillefer Corp. Ballagues, Suíça). Substituiu-se a ponta oscilatória do Endo-Mate 2, por sua ponta rotatória e, utilizando-se instrumentos Profile .04, modelou-se os canais com os números 15, 20 e 25 (Maillefer Corp. Ballagues, Suíça), com a velocidade constante de 300 RPM. Todos estes passos foram intercalados com irrigação abundante com hipoclorito de sódio a 5,25% (Pharmapele Farmácia de Manipulação, Bahia, Brasil). Com a finalidade de remover a “smear layer”, fez-se uma cavitação ultrasônica, por 1 minuto, em cada canal, utilizando-se um instrumento manual tipo K, número 15 (Maillefer Corp. Ballagues, Suíça), adaptado ao aparelho Enac OE 5, (Osada Eletric Company Ltda, Tokyo, Japão), irrigando com EDTA a 17%, tamponado ao pH 7.0 (Pharmapele Farmácia de Manipulação, Bahia, Brasil). Findo o cateterismo, fez-se uma irrigação com hipoclorito de sódio a 5,25% (Pharmapele Farmácia de Manipulação, Bahia, Brasil), uma última irrigação, utilizando-se álcool isopropílico a 90% (Pharmapele Farmácia de Manipulação, Bahia, Brasil), para ajudar na secagem do sistema de canais a qual foi completada com cones de papel absorventes ML (Endo Points Indústria e Comércio Ltda, Amazonas, Brasil) e os canais foram obturados utilizando-se cones de guta percha ML Microtipped, (Endo Points Indústria e Comércio Ltda, Amazonas, Brasil), cortados as pontas com uma régua calibradora (Maillefer Corp. Ballagues, Suíça). Utilizou-se o cimento AH Plus (Dentsply DeTrey GmbH, Konstanz, Alemanha) e fez a termo plastificação da guta percha utilizando-se o condensador de guta percha (Maillefer Corp. Ballagues, Suíça) (Figura 1.2).


Caso Clínico 2.

O paciente C. S. S., 18 anos, gênero masculino, apresentou-se à Clínica, para retratamento endodôntico do elemento dental 12, com uma sugestão de rarefação óssea periapical de grande proporção, a qual comprometia toda a meia arcada superior direita e que necessitaria ser removida. Preventivamente todos os dentes, desde o 17 até o 12 tinham sido tratadas endodonticamente, porém como o 12 apresentava o aspecto de um dente invaginado tipo III, segundo a classificação de Oehlers 17, o resultado do tratamento endodôntico não ficou satisfatório.
Ao exame clínico, o elemento dental apresentava-se hígida, diferenciando-se das demais por possuir uma cor mais escura. Por vestibular apresentava-se anatomicamente normal. Por palatina apresentava-se com o cíngulo mais acentuado que o cíngulo da unidade 22. Existia um edema volumoso que se iniciava em nível do dente 12 indo em direção posterior por toda a mucosa gengival.
A radiografia oclusal apresentava uma extensa zona radiolúcida (Figura 2.1) e a tomografia computadorizada (Figura 2.2), sugeria que a lesão já comprometia o seio maxilar. A radiografia periapical (Figura 2.3 mostrava um dente com raízes múltiplas e dois canais parcialmente obturados.
Foi feita a medida do comprimento de trabalho provisório através da radiografia periapical. Feito o isolamento, a anti-sepsia do campo e a abertura coronária. A câmara pulpar foi irrigada com hipoclorito de sódio a 5,25% (Pharmapele Farmácia de Manipulação, Bahia, Brasil). Após secagem com chumaços de algodão estéril, foram colocadas algumas gotas de eucaliptol (SS White Artigos Dentários Ltda, Rio Grande do Sul, Brasil) na câmara pulpar e com um instrumento manual tipo K, número 15 (Maillefer Corp. Ballagues, Suíça), foi-se rompendo a obturação de guta percha e explorando os canais radiculares. Vencida a resistência da guta percha foram sendo explorados os canais, com instrumentos K números 10, 15 e 20 (Maillefer Corp. Ballagues, Suíça), alternando com bastante irrigação com hipoclorito de sódio a 5, 25% (Pharmapele Farmácia de Manipulação, Bahia, Brasil), até o comprimento de trabalho provisório. Encontrou-se três canais.
Posteriormente, obtido o comprimento de trabalho definitivo, através da radiografia de odontometria, fez-se um alargamento dos terços médio e cervical com brocas de Gattes-Glidden números 2, 3 e 4 (Maillefer Corp. Ballagues, Suíça), em recuo progressivo de 2 mm entre as brocas e com irrigação abundante com NaOCl a 5,25% (Pharmapele Farmácia de Manipulação, Bahia, Brasil). Tomou-se então instrumentos Profiles .04, números 20, 25 e 30 (Maillefer Corp. Ballagues, Suíça) e se fez a modelagem dos canais radiculares, sempre intercalando com bastante NaOCl a 5,2% (Pharmapele Farmácia de Manipulação, Bahia, Brasil). Após a limpeza e modelagem os canais foram submetidos a um processo de cavitação, utilizando-se um instrumento manual tipo K, número 15 (Maillefer Corp. Ballagues, Suíça), adaptado ao aparelho de ultra-som Enac OE5, (Osada Eletric Company Ltda, Tokyo, Japão), irrigando com EDTA a 17%, tamponado ao pH 7.0 (Pharmapele Farmácia de Manipulação, Bahia, Brasil), para remoção do material contido entre os intercanais. Foi feita uma última irrigação com NaOCl a 5,25% (Pharmapele Farmácia de Manipulação, Bahia, Brasil) e uma outra com álcool isopropílico a 90% (Pharmapele Farmácia de Manipulação, Bahia, Brasil) para ajudar na secagem do sistema de canais a qual foi completada com cones de papel absorventes ML (Endo Points Indústria e Comércio Ltda, Amazonas, Brasil) e os canais foram obturados utilizando-se cones de guta percha ML Microtipped, (Endo Points Indústria e Comércio Ltda, Amazonas, Brasil) (Figura 2.4), cortados as pontas com uma régua calibradora (Maillefer Corp. Ballagues, Suíça). Utilizou-se o cimento AH Plus (Dentsply DeTrey GmbH, Konstanz, Alemanha) e se fez a termo plastificação da guta percha utilizando-se o condensador (Maillefer Corp. Ballagues, Suíça).


Conclusão

Os dentes invaginados, dens invaginatus ou dens in dente são defeitos de formação dos dentes que podem ocorrer mais freqüentemente nos incisivos laterais superiores com anomalia anatomicamente variada, nem sempre detectada clinica e radiograficamente, levando às vezes ao insucesso do tratamento. O diagnóstico precoce pode ocorrer durante o exame clínico de rotina, quando a coroa apresenta alteração de forma, especialmente na face palatina, na região do cíngulo.
Desta forma dens invaginatus ou dens in dente constitui um desafio para o tratamento endodôntico, uma vez que esta anomalia aponta para um complicado sistema de canais radiculares. Porém quando bem sucedido o tratamento endodôntico restabelece a condição de saúde, função e estética das unidades afetadas. Utilizando-se novas técnicas de limpeza e modelagem assim como de obturação do sistema de canais radiculares, melhores resultados têm-se conseguido no tratamento endodôntico destas anomalias.

Colaboradores
G.R. BRAITT, G.F. SANTOS e J.L. SANTOS participaram da elaboração da revisão da literatura. A.H. BRAITT participou da elaboração da revisão da literatura e execução dos casos clínicos. C.E.S. BUENO coordenou a revisão da literatura e elaboração do trabalho








Referências Bibliográficas

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28. Weine, FS. Endodontic therapy. St. Louis: Editorial Mundi; 1982. p. 277.

NOVOS IRRIGANTES INTRACANAL: ÁCIDO CÍTRICO, VINAGRE DE MAÇÃ, MTAD

NEWS INTRACANAL IRRIGANTS: CITRIC ACID, APPLE VINEGAR, MTAD

BARROS, Danusa da Silva
Cirurgiã Dentista, Pós Graduada do Curso de Aperfeiçoamento em Endodontia do IFAP – Instituto de Formação e Aperfeiçoamento Profissional em Odontologia. Feira de Santana-BA.

BRITO, Josimar Alves de
Cirurgião Dentista, Pós Graduada do Curso de Aperfeiçoamento em Endodontia do IFAP – Instituto de Formação e Aperfeiçoamento Profissional em Odontologia. Feira de Santana-BA.

BRAITT, Gladyvam Rabêlo
Monitora do Curso de Aperfeiçoamento em Endodontia do IFAP – Instituto de Formação e Aperfeiçoamento Profissional em Odontologia. Feira de Santana-BA.

BRAITT, Antônio Henrique
Especialista e Mestre em Endodontia (Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic – Campinas – SP).
Professor e Coordenador Curso de Aperfeiçoamento em Endodontia do IFAP – Instituto de Formação e Aperfeiçoamento Profissional em Odontologia. Feira de Santana-BA.



RESUMO

A limpeza e modelagem do sistema de canais radiculares consistem na instrumentação dos canais radiculares complementada pela irrigação e sucção com soluções antisépticas a fim de remover materiais orgânicos e inorgânicos da luz dos canais principais, através da instrumentação e sanificar todo o sistema de canais, tais como canais laterais, ramificações, delta apicais além de remover a camada de lama dentinária que se forma durante tal procedimento. Entre as substâncias irrigadoras surgem as soluções desmineralizantes que além de atuarem na sanificação do sistema de canais radiculares promovem a remoção da lama dentinária (smear layer), durante a limpeza e modelagem dos canais radiculares. O presente estudo apresenta uma revisão de literatura apresentando três substâncias irrigadoras: Ácido Cítrico, Vinagre de Maça, MTAD.


ABSTRACT

The cleanning and shapping of the root canals systems consist in the instrumentation of root canals complemented for the irrigation and suction with anti-septic solutions to remove organic and anorganic materials of the master canals, across the instrumentation and sanificar the canal system, such as lateral canals, ramifications, apicals delta over there remove the smear layer that is formed during this procedure. Among The cleaning solutions issue the decalcifier solutions what over here to act in the sanification of the root canal system, work besides removal of the smear layer, during the cleanning and shapping of the root canals. This study presents a literature review presenting three irrigants: citric acid, of Apple Vinegar, MTAD.

Unitermos: instrumentação dos canais radiculares, substâncias irrigadoras, Ácido Cítrico, Vinagre de Maçã, MTAD.

Uniterms: instrumentation of root canals irrigating substances, Citric Acid, Apple Vinegar, MTAD.

1. INTRODUÇÃO

Durante a limpeza e modelagem dos canais radiculares, ocorre a deposição de restos de tecido dentinário, e material inorgânico nas paredes do canal radicular, o que contribui para a formação de uma estrutura amorfa aderida à parede do canal, denominada lama dentinária (SPANÓ, 2008). Esta camada residual deve ser removida da parede do canal, para que possa haver uma melhor permeabilidade dentinária, com conseqüente sanificação do sistema de canais, além de promover uma melhor adaptação do cimento endodôntico, durante a obturação do canal. Inúmeras são as substancias empregadas durante o tratamento endodôntico com o intuito de aumentar a permeabilidade dentinária, agindo sobre a parte orgânica e inorgânica do material aderido durante a limpeza e modelagem do canal (ARAKI, 2007).
Deseja-se, atualmente, que tais substâncias tenham uma boa ação antimicrobiana, com espectro sobre anaeróbios estritos e facultativos, com ação sobre tecidos pulpares remanescentes, inativação das endotoxinas, atuação sobre a lama dentinária, com baixa tensão superficial e biocompatibilidade.

2. REVISÃO DA LITERATURA
A limpeza e modelagem do canal radicular constituem, na verdade, um ato que deve promover a micro-cirurgia das paredes do canal que tem por objetivo remover a pré dentina e a dentina, (SPANÓ, 2008), além de prepará-lo para receber uma obturação endodôntica hermética e tridimensional. Sua sanificação é realizada através da instrumentação dos canais radiculares complementada pela irrigação e sucção, com soluções anti-sépticas (LEONARDO; LEAL, 1998).
Durante a fase do preparo ocorre a formação da lama dentinária, resultado da associação das raspas dentinárias, restos orgânicos e substâncias auxiliares à instrumentação (AKISUE; GAVINI, 2000).

A eliminação desta lama dentinária depende diretamente da natureza química do agente de irrigação, bem como do volume e do método de irrigação utilizado (AKISUE; GAVINI, 2000).
Apesar da evolução e racionalização do uso de substâncias químicas auxiliares, a eliminação do conteúdo residual de lama dentária vem sendo uma preocupação das técnicas de preparo de canal (CARLIK, 2000).



2.1 ÁCIDO CÍTRICO

O ácido cítrico é um ácido orgânico biológico que vem sendo utilizado na odontologia como coadjuvante na terapia endodôntica, periodontal e restauradora (TRUJILLO Jr. et al., 2003). O seu efeito, como solução irrigadora, foi estudado extensivamente no esmalte e na dentina por WAYMAN et al (1979). Também foi aplicado nas superfícies radiculares afetadas por doença periodontal na tentativa de aumentar a geração de cemento e acelerar a cura e a regeneração da aderência do periodonto normal após a cirurgia de retalho (SPANÓ, 2008).
BAUMGARTNER et al (1984) avaliaram em microscopia eletrônica de varredura a quantidade de restos pulpares da superfície das paredes de canais radiculares após instrumentação, utilizando-se seis técnicas diferentes. A mais efetiva na eliminação de detritos foi aquela em que se utilizou como substância irrigadora o ácido cítrico ou o hipoclorito de sódio alternado com ácido cítrico.
Sua atividade antimicrobiana foi avaliada por YAMAGUCHI et al em 1996, que realizaram estudo in vitro, por meio das medidas de halos de inibição, utilizando-se placas de ágar–sangue semeadas com anaeróbios estritos e facultativos, sendo recomendada como alternativa para remoção da camada residual (lama dentinária) por LEONARDO e LEAL (1998).
É um ácido orgânico tricarboxilico fraco que pode ser encontrado nos cítricos como laranja e limão; é utilizado como conservante natural e quando reage com o cálcio, há formação de citrato de cálcio, podendo ser essa explicação da sua capacidade de remover a lama dentinária.
Estudos realizados por AKISUE e GAVINI (2000) comparando soluções de ácido cítrico a 25% e de EDTA a 17% na dureza dentinária mostrou a efetividade do Ácido Cítrico na redução da dureza dentinária e sua capacidade desmineralizante.
A sua utilização visa a desmineralização das paredes do canal radicular durante o preparo biomecânico, com o intuito de remover a lama dentinária, permitindo assim, uma melhor adesão dos materiais obturadores à dentina. Em relação ao seu poder irritativo, os autores recomendam seu uso com cautela optando sempre que possível por concentrações mais baixas.

2.2 VINAGRE DE MAÇÃ

O Vinagre de Maçã foi desenvolvido com a finalidade de se obter uma substancia irrigadora bastante comum, biodegradável e de baixo custo, com a capacidade de remoção da camada residual (lama dentinária) dos canais radiculares (SPANÓ, 2008).
É obtido pela fermentação acética da Sidra sendo o ácido málico (C4H6O5) um dos elementos que confere suas propriedades terapêuticas (COLLET, 2006), propriedades essas que advém de seu elevado teor mineral (potássio, fósforo, magnésio, enxofre, cálcio, flúor e silício).
O Vinagre de Maçã é composto pela combinação de vários ácidos: acético, cítrico, fórmico, lático, málico, succínico e tartático; apresenta ainda quantidades de álcool resultantes do processo de fermentação, que o torna tensioativo, reduzindo a tensão superficial do meio (SPANÓ, 2008; CALIGIANI et al. 2007).
Poucos estudos foram realizados com o Vinagre de Maçã (SPANÓ, 2008). Estudos realizados por ESTRELA et al. Em 2004 e 2005 analisaram a efetividade antimicrobiana de vinagres de diferentes fontes (maçã, vinho branco, vinho tinto e arroz) e a microdureza radicular das soluções de EDTAC, líquido de Dakin e vinagre de maçã. Os resultados mostraram que todas as soluções testadas foram efetivas sobre Enterococcus faecalis nos períodos de 24, 48, 72 horas e sete dias. ESTRELA et al, 2007, revelaram que quando associado ao EDTA sua capacidade de remoção da lama dentinária aumenta.

2.3 MTAD

O MTAD (4 metil-1,24 triazoline-3,5-dione) foi introduzido por SHABAHANG, POWRESMAIL e TORABINEJAD (Universidade de Loma Linda, CA, USA) em 2003. Combina um antibiótico, um agente quelante e um detergente (MURAD, 2007), vez que é composto por uma mistura de doxicilina (isômero da tetraciclina), um ácido (ácido cítrico) e um detergente (Tween-80).
O MTAD é uma solução efetiva na remoção da lama dentinária e não altera significativamente a estrutura dos túbulos dentinários. (TORABINEJAD et al 2003).
Trabalhos realizados (TORABINEJAD et al 2003) apontaram que o NaOCl combinado com o MTAD é mais efetivo que o NaOCl sozinho para eliminar Enterococcus faecalis, tendo melhor capacidade de penetrar nos túbulos dentinários, provavelmente pela presença do detergente em sua formulação.

3. CONCLUSÕES

• As substancias irrigadoras visam a desmineralização das paredes do canal radicular durante a limpeza e modelagem, com o intuito de remover a lama dentinária.
• A remoção da lama dentinária – smear layer - depende da natureza química do agente de irrigação, do volume e do método de irrigação empregados.
• O ácido cítrico é um ácido orgânico biológico que vem sendo utilizado na odontologia como coadjuvante na terapia endodôntica, periodontal e restauradora. Estudos mostraram que sua concentração a 25% foi mais efetiva que o EDTA a 17% independente do tempo de contato.
• O Vinagre de Maçã foi desenvolvido visando à obtenção de uma substancia irrigadora biodegradável, de baixo custo e com a capacidade de remoção da camada de lama dentinária dos canais radiculares. Quando associada ao EDTA sua capacidade de remoção aumenta.
• O MTAD é uma solução efetiva na remoção da lama dentinária e não altera significativamente a estrutura dos túbulos dentinários.



4. REFERÊNCIAS

AKISUE, E.; GAVINI, G. Efeito das Soluções de Ácido Cítrico a 25% e de EDTA a 17% na Dureza Dentinária. Ecler Endod. São Paulo. V.2, n.2, 2000.

ALMEIDA, E. C. B. Avaliação ultra-estrutural da presença da smear layer: estudo em função dos instrumentos utilizados no preparo biomecânico K3.Endo e Profile e da irrigação com EDTA a 17% e BIO PURE MTAD. Tese apresentada à Universidade Federal de Pernambuco. 2008

ARAKI, A. T. O emprego de radioisótopo na avaliação da permeabilidade dentinária intracanal tendo como variáveis as soluções irrigadoras e a irradiação com diferentes lasers. Tese apresentada à Faculdade de Odontologia da universidade de São Paulo, 2007.

BAUMGARTNER,J.C. et al. A scanning electron microscopic evaluation of root canal debridement using saline, sodium hypochlorite, and citric acid. J. Endodon. , v.10, n.11. 1984.

CARLIK, J. Influência do tratamento da dentina radicular com três substancias irrigadoras acidas no vedamento marginal apical de obturações endodônticas. Tese apresentada à Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, 2000.

ESTRELA, C. et al. Antimicrobial potential ofmedicaments used in healing process in dogs’ teeth with apical periodontis. Braz. Dent. J. v.15, n.3. 2004.

ESTRELA, C. et al. Substância ESP; análise da dissolução tecidual e tensão superficial- Parte 1. Ver. Odontol. Brasil Central. V.14, n.38. 2005.

ESTRELA et al. Limpeza da superfície do canal radicular pelo vinagre de maçã, hipoclorito de sódio, clorexidina e EDTA. Rev. da APCD, v.61, n.2. 2007.

LEONARDO, M. L.; LEAL, J. M. Endodontia: Tratamento de Canais Radiculares. São Paulo: Editora Pan-americana, 1998.

MURAD, C. F. Atividade antibacteriana ex vivo de diferentes soluções irrigadoras em biofilme de Enterococcus faecalis sobre a matriz dentinária. Tese apresentada à Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2007.

OTTONI, A. B.; SOARES, R. G.; IRALA, L. E. D.; SALLES, A. A.; LIMONGI, O. Mensuração da tensão superficial de diferentes substâncias utilizadas na terapia endodôntica. Stomatos: Revista de Odontologia da ULBRA. V.13, n.24, jan/jun. 2007

SPANÓ, J. C. E. Limpeza das paredes dos canais radiculares promovida por agentes desmineralizantes e quelantes: estudo in vitro por microscopia eletrônica de varredura e espectrofotometria dos compostos. Tese apresentada à Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, 2008.

SHABAHANG, S.; POWRESMAIL, M.; TARABINEJAD, M. In vitro antimicrobial efficacy of MTAD and sodium hypochlorite. J. Endodon., v.29, n.7. 2003.

SHABAHANG,S.;TORABINEJAD, M. Effect of MTAD on Enterococcus faecalis – contaminated root canals of extracted human teeth. J. Endodon., v.29, n.9. 2003.

TORABINEJAD, M. et al. A new solution for the removal smear layer. J. Endodon., v.29, n.3. 2003.

TORABINEJAD, M. et al. The effect of various concentration of sodium hypochlorite on the abillity of MTAD to remove the smear layer. J. Endodon., v.29, n.4. 2003.

YAMAGUCHI, M. et al. Root canal irrigation with citric acid solution. J. Endodon., v.22, n.1. 1996.

WAYMAN, R.E. et al. Citric and lactic acids as root canal irrigants in vitro. J. Endodon., v.5, n.9, 1979

15 de mar. de 2010

Raiz mesial com curvatura acentuada

Paciente: TSS
Gênero: F
Dente: 38
Limpeza e Modelagem: ProTaper e NaOCl a 5,25%
Cavitação Ultrassônica com EDTA a 17%
Obturação: Termoplastificada (MCSpadden modificada) e AHPlus

14 de mar. de 2010

Avaliação em microscopia eletrônica de varredura da penetração intratubular de diferentes cimentos endodônticos

Artigo Original:


















13 de mar. de 2010

Encontro do Fórum Brasileiro de Endodontia


Posse na Presidencia da ABO Itabuna


Nova Diretoria da ABO Itabuna


2 Molar Inferior com 5 canais


42 Curso de Aperfeiçoamento em Endo. Aula da Saudade


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12 de mar. de 2010

Congresso da Federaçao Dentária Internacional em Salvador


11 de mar. de 2010

Raiz MV do dente 16 com curvatura acentuda


Retirada de instrumento fraturado com ultrassom