Prof Dr. Henrique Braitt - Endodontia
5 de nov. de 2010
Frequência de fraturas coronárias sem exposição pulpar
Abad EC, Amaral SM, Tavares LHS, Pires FR. FREQUENCY OF CORONARY FRACTURES WITHOUT PULP EXPOSURE OF A REFERENCE SERVICE IN A 7-YEAR PERIOD. Frequência de fraturas coronárias sem exposição pulpar. Um serviço de referência em um período de 7 anos. Brazilian Journal of Dental Traumatology 2010; 2(1): 22 – 26.
Resumo.
Fraturas coronárias são freqüentes na dentição temporária e permanente e podem levar a danos substanciais estéticos e funcionais, nos dentes envolvidos. Infelizmente, a cultura da busca de tratamento odontológico somente na presença de sintomas dolorosos pode transformar um simples caso clínico em algo muito mais grave. O objetivo deste estudo foi avaliar a freqüência de fraturas coronárias, sem exposição pulpar e sua relação com a idade, sexo, etiologia e dentes afetados, por meio de um inquérito epidemiológico, em todos os pacientes tratados entre 2002 e 2008, no Projeto Trauma, da Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro/RJ. Depois de analisar as fichas clínicas de 854 pacientes, sendo 561 homens (66%) e 293 mulheres (34%), com um total de 1425 dentes afetados por algum tipo de lesão. Foram diagnosticados 238 casos (28%) como fraturas coronárias, sem exposição pulpar, sendo que 61% afetaram homens. Os principais grupos de risco foram crianças e adolescentes, com idade entre 4 e 15 anos e as quedas representaram o fator etiológico mais comum, muitas vezes envolvendo incisivos centrais. Os resultados desta investigação retrospectiva, estando em conformidade com a literatura e são essenciais para o desenvolvimento de estratégias direcionadas para os principais grupos e atividades associadas ao risco de fraturas dentárias, na população estudada.
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